A Prefeitura de Cachoeirinha deu mais um passo para o desenvolvimento do Projeto Romênia na cidade, que prevê a construção de 320 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida para atender famílias que moram em áreas de risco. Na quarta-feira (3/12), um encontro reuniu o prefeito Cristian Wasem, o vice-prefeito, delegado João Paulo, o secretário municipal de Habitação (SMH), Marcelo Piton, a diretora da SMH, Graça Svierszcz, e o assessor técnico da Associação de Moradores Santa Rosa, de Taquara, André Fortes.
A Cooperativa Santa Rosa é considerada uma das dez maiores do Brasil e o Governo Federal dá preferência para entidades que têm amplo trabalho nas construções do MCMV. A associação pode ser habilitada para construir até 1300 unidades ano. Outro diferencial do Projeto Romênia é a localização em uma área pública, doada pelo Município, onde também ganha um item de preferência junto à União, principalmente, por atender famílias em áreas de risco.
O orçamento para a construção das 320 unidades em edifícios de quatro andares em quatro terrenos a serem cedidos pela Prefeitura é estimado em R$ 45 milhões. Os locais serão divulgados em breve. Durante as obras, que poderão levar até um ano e meio, a expectativa é de que sejam gerados cerca de 250 empregos. Conforme Fortes, a preferência da contratação de mão de obra será local. Da mesma forma, a compra do material (cimento, areia, tijolos, etc) será preferencialmente realizada no comércio da cidade, se o preço estiver dentro das estimativas do projeto aprovado pela União.
Para o prefeito, a reunião foi um momento muito importante. “O Projeto Romênia virá ao encontro da preocupação que temos com a população mais desassistida e que esteve e está sempre em pauta no nosso governo. E hoje, a possibilidade concreta de resolvermos, no futuro próximo, a questão destes moradores, principalmente das áreas das antenas da Canarinho e das áreas da Navegantes”, destaca Cristian.

Marco para a habitação
Segundo o secretário Marcelo Piton, a iniciativa é um passo fundamental para garantir dignidade, segurança e qualidade de vida às famílias que mais precisam. “Este projeto representa nosso compromisso real com a construção de uma cidade mais justa, humana e preparada para o futuro — e reafirma que políticas públicas responsáveis transformam vidas e fortalecem toda a nossa comunidade”, aponta o titular da SMH.
A diretora Graça considera o projeto um marco de profunda justiça social e concretização de um compromisso da gestão com as situações mais vulneráveis do município. “Esta é, sem dúvida, a maior e a mais positiva resposta que nosso governo poderia dar àqueles que mais precisam”, reitera.
A Prefeitura já estuda a busca por recursos para construir um galpão de reciclagem para que os futuros moradores que trabalham com a coleta de resíduos recicláveis possam ter uma renda por meio da criação de uma cooperativa. Como se trata de uma fila de espera, em caso de desistência ou mau uso da moradia (tentativa de venda ou repasse a outra pessoa não cadastrada), o Município tem a autonomia de retomar o imóvel para beneficiar a próxima família que aguarda por um lar.
*Informações e foto/imagem da Prefeitura de Cachoeirinha
