Nesta quinta-feira (16/10), a Praça CEU, em Cachoeirinha, será palco da estreia de “O menino com flores no cabelo”, o mais novo espetáculo da Companhia de Teatro de Bonecos Crakety. A apresentação é gratuita e inicia às 19h30, na Rua Estrela, 50, no bairro Anair. Contemplada em edital da Lei Aldir Blanc, a peça também será encenada em três escolas municipais (Ivo Rech, Natálio Schlain e Alzira Silveira Araújo), totalizando cinco sessões e duas oficinas de bonecos.
Produzido e dirigido por Rosane Celistre, o espetáculo é protagonizado por Alexandre Malta e Jack Lobbo. Com o público estudantil, a trupe também contará com o apoio dos psicólogos José Lucas Duarte e Viviana Costa nas atividades. “Eles farão a mediação com as crianças, incitando a reflexão sobre diversidade através das ‘cores e flores’, sendo estes os elementos fundamentais que caracterizam o personagem principal. Assim sendo, sob um olhar terapêutico, temos o objetivo de colaborar para o desenvolvimento das questões emocionais e cognitivas das crianças. O foco é despertar para a sensibilização, olhar crítico e mudanças de comportamento e atitudes estimulando relações de amizades generosas”, explica a diretora.
Sinopse do espetáculo
David é um menino doce e gentil que possui flores em seu cabelo. As flores começam a cair, uma a uma, deixando-o preocupado entre a perda e os espinhos que ficam expostos, e podem machucar o outro. O melhor amigo permanece ao seu lado e move toda ajuda possível para lhe devolver a alegria. Assim, o espetáculo estimula a reflexão sobre a rejeição, adversidades, amizade, lealdade e perseverança.
Poética e realista, a obra transita entre a ficção e a verdade da vida. A temática é provocadora e remete a situações comuns também na infância, como o ato de rejeição. “O comportamento de aceitar ou rejeitar é algo que compete ao outro, e tem suas motivações íntimas. Enxergamos a complexidade de um sentimento, que se não for falado e discutido, pode gerar traumas, por vezes, irreversíveis. E é neste momento que pensamos em levar ao público um produto artístico de entretenimento, mas também com algo a mais”, afirma Rosane Celistre.
Foto: Chico Yang
